Chefe da segurança presidencial haitiana terá de depor sobre viagens suspeitas à Colômbia

© AP Photo / Joseph OdelynPolícia conduz buscas no distrito de Morne Calvaire por suspeitos, que permanecem foragidos, do assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse em Porto Príncipe
Polícia conduz buscas no distrito de Morne Calvaire por suspeitos, que permanecem foragidos, do assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse em Porto Príncipe - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2021
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Dimitri Hérard, que até recentemente era chefe do serviço de segurança de Jovenel Moïse, o presidente haitiano assassinado nesta semana, será interrogado sobre uma série de viagens que fez à Colômbia e que coincidiram com as fases de preparação do ataque, informa o jornal colombiano La Semana.

O ex-chefe de segurança terá que explicar à Polícia haitiana suas constantes viagens ao Equador, sempre com escala em Bogotá.

A última viagem começou no dia 22 de maio. Depois de estar alguns dias em Quito, ele regressou de novo à capital colombiana em 29 de maio, cinco dias antes da partida da maioria dos militares colombianos aposentados para o Haiti.

Foi durante aquela estadia de Hérard no país que os últimos detalhes do ataque foram concretizados. O jornal relata que os contatos foram feitos através do WhatsApp.

© AP Photo / Joseph OdelynSoldados patrulham Petion Ville, o bairro onde morava o falecido presidente haitiano Jovenel Moïse, Porto Príncipe, Haiti
Chefe da segurança presidencial haitiana terá de depor sobre viagens suspeitas à Colômbia - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2021
Soldados patrulham Petion Ville, o bairro onde morava o falecido presidente haitiano Jovenel Moïse, Porto Príncipe, Haiti

Os investigadores do assassinato, perpetrado em 7 de julho, já manifestaram suspeitas pelo fato de nenhum membro do serviço de segurança ter sido ferido no ataque.

Segundo o jornal, o interrogatório de Hérard deverá ser realizado nos dias 13 e 14 de julho.

Na manhã de quarta-feira (7), Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em sua residência.

De acordo com a Polícia haitiana, o ato foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, 26 dos quais eram colombianos e dois haitianos-americanos.

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