Esposa do presidente do Haiti faz 1ª declaração após assassinato do marido

© AP Photo / Dieu Nalio CheryJovenel Moise, winner of the preliminary count from the PHTK party, poses for a photo with his wife Martine, after an interview in his office in Petion-Ville, Haiti, Tuesday, Nov. 29, 2016.
Jovenel Moise, winner of the preliminary count from the PHTK party, poses for a photo with his wife Martine, after an interview in his office in Petion-Ville, Haiti, Tuesday, Nov. 29, 2016. - Sputnik Brasil, 1920, 10.07.2021
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No sábado (10), três dias após um grupo de mercenários matar a tiros o presidente do Haiti, Martine Moïse, a primeira-dama do país declarou que "querem assassinar o sonho do presidente" Jovenel Moïse.

Martine Moïse, primeira-dama do Haiti, fez no sábado (10) sua primeira declaração após o assassinato do presidente do país.

Mensagem da primeira-dama Martine Moïse

"Vocês sabem contra quem o presidente estava lutando. Eles enviaram mercenários para assassinar o presidente em casa, com toda sua família, porque ele queria estradas, água, o referendo e as eleições programadas para o final do ano", assegura Moïse.

Após o assassínio, ela instou a população a não deixar que os outros, que "querem assassinar o sonho do presidente" e "a ideia que tinha para o país", tenham sucesso em fazer o presidente morrer "pela segunda vez".

Sobre si própria, Martine Moïse disse que está "viva, graças a Deus".

"Em um piscar de olhos, mercenários entraram em minha casa e assassinaram meu marido", conta.

A primeira-dama ficou ferida durante o ataque, tendo sido transferida de um hospital em Porto Príncipe para outro em Miami, EUA, onde ficou "fora de perigo", segundo as autoridades.

"Não se pode deixar este assassinato impune", afirma a viúva, acrescentando que os haitianos devem continuar a lutar porque "foi uma batalha que ele estava combatendo por nós", concluiu.

Na manhã de quarta-feira (7) Jovenel Moïse, presidente do Haiti, foi assassinado a tiros em uma residência. De acordo com a polícia do país do Caribe, o ato foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, 26 dos quais eram colombianos e dois haitianos-americanos. Os últimos se chamavam James Solages, de 35 anos, e Joseph Vincent, de 55 anos, ambos da Flórida, EUA.

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