Trump andaria dizendo que será 'reintegrado' como presidente dos EUA neste ano, diz jornalista

© REUTERS / Joe SkipperDonald Trump, ex-presidente dos EUA, fala na Conferência de Ação Política Conservadora em Orlando, Flórida, EUA, 28 de fevereiro de 2021
Donald Trump, ex-presidente dos EUA, fala na Conferência de Ação Política Conservadora em Orlando, Flórida, EUA, 28 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.06.2021
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O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que se recusou a aceitar a derrota nas últimas eleições para Joe Biden, em novembro de 2020, continua alegando que a vitória de Biden é "fraude eleitoral", mesmo quase seis meses após a posse.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de acordo com a jornalista Maggie Haberman, tem dito a "várias pessoas" que recuperará seu título de presidente dos Estados Unidos "em agosto".

Haberman tuitou sobre o assunto anexando um vídeo de uma reportagem da CNN em que o ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, Michael Flynn, parece sugerir um golpe semelhante ao de Mianmar nos EUA.

Trump tem dito a várias pessoas com quem está em contato que espera ser reintegrado em agosto (não, não é assim que funciona, mas simplesmente compartilhando as informações). / A conversa sobre um golpe ao estilo de Mianmar nos Estados Unidos tem sido popular entre alguns apoiadores de Trump e crentes de QAnon por meses.

Haberman observou que isso não estava "acontecendo no vácuo", apontando como Trump "enfrentou a possibilidade de uma acusação do promotor de Manhattan". A jornalista disse ainda que o ex-presidente tem estado "focado a laser" nas auditorias eleitorais.

Na última segunda-feira (31), Flynn falou em uma conferência QAnon – seita de teorias de conspiração da extrema direita nos EUA – , no Texas, expressando apoio a um golpe ao estilo de Mianmar nos EUA, afirmando que "deveria acontecer". O vídeo rapidamente se tornou viral e provocou uma reação de muitos. Alguns observadores apontaram relatórios sugerindo que os crentes da QAnon apoiam a ideia de um golpe semelhante ao de Mianmar para colocar Trump de volta na Casa Branca.

Flynn, no entanto, rapidamente negou as alegações de que apoia um golpe no país em textos de um aplicativo de conversa negando que apoia qualquer golpe e que "em nenhum momento convocou qualquer ação desse tipo".

Ele escreveu ainda que queria deixar muito claro que, para ele, não havia motivo algum para qualquer golpe nos EUA.

Flynn, que foi o primeiro de cinco conselheiros de Segurança Nacional de Trump durante seu mandato de quatro anos, já demonstrou que compartilha a crença do ex-presidente de que ele venceu as eleições presidenciais de 2020.

Michael Flynn se confessou culpado de mentir para o FBI após alegações de contato com diplomatas russos durante as eleições de 2016, mas posteriormente retirou sua admissão. Trump perdoou seu ex-conselheiro de Segurança Nacional em dezembro de 2020.

Eleições presidenciais de 2020

Trump recusou-se a aceitar os resultados da eleição de 2020 para a Casa Branca, e até hoje continua afirmando que a vitória do presidente dos EUA Joe Biden é o resultado do que ele e seus apoiadores acreditam ser uma "fraude eleitoral em massa".

Em 6 de janeiro, data do violento motim no Capitólio dos EUA, Trump foi acusado de incitar a insurreição que tentava impedir a validação da posse de Joe Biden, mas negou qualquer envolvimento. Na mesma semana, o ex-presidente foi banido pelas principais plataformas de mídia social, incluindo Twitter e Facebook.

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