Governo da Colômbia e sindicatos chegam a pré-acordo em meio a protestos

© REUTERS / Luisa GonzalezManifestante ergue bandeira colombiana perto de coroas de flores com nomes de pessoas que morreram em protestos recentes, em Bogotá, Colômbia, 24 de maio de 2021
Manifestante ergue bandeira colombiana perto de coroas de flores com nomes de pessoas que morreram em protestos recentes, em Bogotá, Colômbia, 24 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.05.2021
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Durante as negociações entre Bogotá e Comitê Nacional de Greve da Colômbia foi atingido acordo em alguns pontos, entre os quais o direito ao protesto pacífico, que está quase garantido.

O governo da Colômbia e o Comitê Nacional de Greve do país, composto por sindicatos e grupos de estudantes, chegaram a um pré-acordo ao fim do quinto dia de negociações, informa na terça-feira (25) o portal Infobae.

O pré-acordo foi feito na base de um documento que exige garantias para o exercício do protesto pacífico na Colômbia, e contém 19 pontos que incluem exigências de diferentes grupos e organizações sociais do país.

Percy Olaya, presidente da Confederação Geral do Trabalho, afirmou que o texto do acordo que procura garantir o protesto pacífico também está completado em 90%.

Miguel Ceballos, alto comissário para a Paz, e Francisco Maltés, presidente da Central Unitária de Trabalhadores, afirmaram que continuarão revendo os pontos sobre os quais ainda não foi atingido um acordo.

"Desde 16 de maio temos mantido um tom respeitoso e proativo para gerar um ambiente favorável. Cada desafio foi superado de forma assertiva, e com respeito às posições das partes", referiu Ceballos sobre as discussões.

Apesar disso, o Comitê Nacional de Greve continuou convocando manifestações para a última semana de maio nas cidades e municípios da Colômbia.

A Colômbia tem estado em protestos desde 28 de abril, depois que Bogotá anunciou uma reforma tributária com aumento de impostos. Durante confrontos entre manifestantes e policiais, segundo dados do Ministério da Defesa colombiano, mais de 1.900 pessoas ficaram feridas. O governo da Colômbia anunciou a morte de 15 pessoas, enquanto os defensores dos direitos humanos revelam que o número de mortos é superior a de 50.

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