EUA estudam casos de inflamação cardíaca após imunização contra COVID-19 por vacinas mRNA

© REUTERS / Shannon StapletonPaciente recebe dose da vacina Pfizer/BioNTech contra a doença do SARS-CoV-2 (COVID-19) em centro médico de Nova York, EUA, 13 de maio de 2021
Paciente recebe dose da vacina Pfizer/BioNTech contra a doença do SARS-CoV-2 (COVID-19) em centro médico de Nova York, EUA, 13 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 23.05.2021
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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA disseram estar examinando casos de miocardite, embora sem referir uma relação de causa e efeito entre as vacinas e o fenômeno.

Alguns adolescentes e jovens adultos que receberam vacinas contra a COVID-19 nos EUA sofreram inflamação cardíaca, advertiu na segunda-feira (17) um grupo consultivo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país norte-americano.

Como informaram os CDC, algumas dessas pessoas desenvolveram miocardite, uma inflamação do músculo cardíaco, tendo o dr. Amesh Adalja, do Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde, EUA, citado pelo jornal The Guardian, dito que se sabe que as vacinas podem causar miocardite e que seria importante verificar se isso teria uma relação causal com as vacinas.

Até agora os EUA deram autorização de emergência a duas vacinas contra a COVID-19 com a tecnologia mRNA: à do consórcio farmacêutico Pfizer/BioNTech e à da farmacêutica Moderna, com a autorização expandida a crianças entre 12 e 15 anos ainda neste mês.

Segundo os CDC, os casos referidos não eram mais numerosos que os normalmente esperados em uma população, eles normalmente ocorreram em um período de quatro dias após receber as vacinas, apontando que o problema desaparece frequentemente sem complicações, podendo ser causado por uma variedade de vírus diferente.

Apesar de tudo, o grupo consultivo aconselhou um estudo mais aprofundado desse estado.

Em abril, o Ministério da Saúde de Israel afirmou que estava examinando um pequeno número de casos de inflamação cardíaca, principalmente em pessoas de até 30 anos de idade que haviam recebido a vacina da Pfizer, mas ainda não foram tiradas nenhumas conclusões sobre sua ligação ao imunizante. Na época, os CDC afirmaram não terem visto uma relação de causa e efeito no fenômeno.

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