Relato: projeto de lei do Senado obrigaria Washington a prevenir hegemonia de China no Indo-Pacífico

CC BY-SA 2.0 / COMSEVENTHFLT / Marinheiros americanos designados para o destróier de classe Arleigh Burke, USS John S. McCain, abaixam o mastro enquanto o navio se dirige para uma patrulha de rotina na região Indo-Ásia-Pacífico
Marinheiros americanos designados para o destróier de classe Arleigh Burke, USS John S. McCain, abaixam o mastro enquanto o navio se dirige para uma patrulha de rotina na região Indo-Ásia-Pacífico - Sputnik Brasil, 1920, 08.04.2021
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O rascunho de um novo projeto de lei, planejado chegar ao Senado dos EUA em 14 de abril, prevê a necessidade de coordenar atividades do governo para participar de "uma competição estratégica" com a China de forma eficaz, reportou a Reuters.

O projeto chamado "Ato de Competição Estratégica de 2021" é resultado de esforços bipartidários e será discutido pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado em 14 de abril, informa a agência citando uma fonte anônima do Senado.

Porém, o projeto referido ainda não foi registrado na base on-line do Congresso norte-americano.

O suposto documento de 283 páginas sugere uma série de passos que a Casa Branca deve dar a fim de competir com o país asiático e conter "sua influência global em expansão". De acordo com a Reuters, o projeto encarrega cada departamento oficial de nomear um funcionário que coordenará as políticas da unidade com uma política mais abrangente de competição estratégica com a China. A legislação desenvolvida também demanda que o orçamento federal esteja alinhado com a mesma política.

Além disso, o documento inclui medidas de política externa propostas para atingir o objetivo determinado. Em particular, o documento encarrega a Casa Branca de encorajar os aliados estrangeiros a empreenderem mais esforços em um "equilíbrio e verificação do comportamento agressivo e assertivo" da China, afirma a Reuters citando o documento obtido.

Competição com a China é elemento essencial de política externa dos EUA

O relatório do projeto legislativo ocorre enquanto as tensões permanecem entre Pequim e Washington sob o presidente, Joe Biden, após alguns anos de guerra comercial e imposição de restrições econômicas pelo ex-presidente, Donald Trump, e sua equipe.

Os Estados Unidos, sob o comando de Biden, nomearam como prioridade número um o confronto com Pequim. Washington delineou sua intenção de se opor a supostas violações de direitos humanos na China, ao suposto envolvimento do país em ataques cibernéticos e roubo de propriedade intelectual no território norte-americano, bem como a suas ações no mar do Sul da China durante a recente cúpula EUA-China no Alasca.

Ao mesmo tempo, a Casa Branca expressou sua prontidão para cooperar com Pequim nas áreas onde ela acredita que os dois países têm os mesmos "valores", como o tema das mudanças climáticas.

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