AFFF contém contaminantes conhecidos como perfluoroalquil e polifluoroalquil (PFAS), e a exposição a vestígios destes produtos químicos sintéticos está associada a uma série de efeitos nocivos para a saúde.
Alguns pesquisadores alegam que os PFAS são tão perigosos que não só põem em perigo a saúde pública, mas ameaçam a reprodução humana, avança portal Common Dreams.
Mesmo assim, não há evidências de que a incineração destrói os contaminantes tóxicos PFAS, que são componentes da espuma e estão ligados ao surgimento de cânceres, distúrbios do desenvolvimento, disfunção imunológica e infertilidade.
"Desafiando o senso comum e perícia ambiental, o Departamento de Defesa recrutou comunidades pobres por todo [o território] dos EUA como participantes indispostos de teste de experiência tóxica com queima de AFFF", disse em comunicado David Bond, diretor associado do Centro para o Avanço da Ação Pública do Bennington College.
Vale ressaltar que cientistas da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) e até mesmo funcionários do Pentágono alertaram para o fato de que "a queima de AFFF é um método sem comprovação e uma mistura perigosa que ameaça a saúde de milhões de americanos".
"O Pentágono redistribuiu o seu problema de AFFF em bairros pobres e da classe trabalhadora", acrescentou David Bond.
Bond caracterizou a decisão dos militares de despejar enormes quantidades de AFFF e águas residuais que contêm AFFF como uma operação "absurda", bem como uma manifestação de injustiça ambiental.
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