Manifestantes entraram em confronto com a polícia em Assunção, capital do Paraguai, na noite desta sexta-feira (5), enquanto pediam a renúncia do presidente Mario Abdo Benítez devido à maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus.
De um lado, as forças de segurança dispararam balas de borracha e gás lacrimogêneo. Do outro, parte dos centenas de manifestantes, que se reuniam ao redor do prédio do Congresso, no centro de Assunção, derrubaram barreiras de segurança, fizeram barricadas e atiraram pedras contra a polícia.
O tumulto transformou o centro histórico da capital em um campo de batalha, com fogo, fumaça e tiros.
"É uma pena que os jovens tenham levado isso tão longe. São pessoas que buscam apenas destruir", disse o ministro do Interior, Arnaldo Giuzzio, ao canal de televisão Telefuturo. "Essa violência não faz sentido."

Conforme publicado pela Reuters, é crescente a indignação com a gestão da pandemia no país, com níveis recordes da doença e hospitais à beira do colapso.
Mais cedo nesta sexta-feira (5), o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, renunciou, um dia depois que parlamentares pediram sua demissão.
O Paraguai tem registrado um número recorde de casos diariamente, com 115 infecções por 100.000 pessoas nos últimos sete dias. Por enquanto, o país vacinou menos de 0,1% de sua população.
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