Segundo o presidente, dois casos foram registrados em Caracas, dois em Miranda e seis em Bolívar, estado que faz fronteira com o Brasil. Segundo especialistas, a variante, conhecida como P.1, pode ser mais transmissível, o que pode acelerar os contágios da COVID-19.
"Somos obrigados a tomar medidas especiais", disse Maduro, segundo a agência AP. O presidente afirmou ainda que a variante brasileira era "mais perigosa, mais grave".
A mutação foi identificada pela primeira vez após testes realizados no aeroporto de Tóquio, no Japão, em quatro pessoas que estiveram no Amazonas.
"Não quero criar alarmismo", continuou Maduro, o objetivo é "informar" e adotar ações para "redobrar as medidas" de proteção para conter a disseminação do vírus.
Imunização teve início há 13 dias
A vacinação na Venezuela começou há apenas 13 dias, com uso do imunizante russo Sputnik V. O país fechou acordo para receber dez milhões de doses da vacina. Até o momento, 100.000 doses já chegaram à Venezuela.
Além disso, o país recebeu na segunda-feira (1º) 500.000 doses da vacina Vero Cell, da estatal chinesa Sinopharm.
Os primeiros casos do novo coronavírus foram detectados na Venezuela em 13 de março de 2020. Até o momento, o país registra 139.900 casos e 1.353 mortos pela COVID-19, números relativamente baixos em comparação com outras nações da região.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)