A causa do pedido é o escândalo que ficou conhecido na Argentina como "vacinação VIP": algumas pessoas se beneficiavam de contatos com membros do governo para ter acesso às vacinas contra a COVID-19, mesmo sem atender aos requisitos dos grupos de prioridade para a imunização.
"O presidente deu a instrução ao chefe de gabinete [Santiago Cafiero] para que peça a ele a renúncia", informou a presidência da Argentina, segundo o veículo argentino Clarín.
O Clarín informa ainda que, segundo uma reportagem do jornalista Horacio Verbitsky, membros selecionados do governo tinham acesso à vacinação no esquema de González García. Integrariam a lista VIP do ministro o senador Jorge Taiana e o deputado federal Eduardo Valdés, entre outros.
Assim como no Brasil, a vacinação na Argentina segue em ritmo lento: até o momento, pouco mais de 635 mil pessoas foram vacinadas no país, o que corresponde a 1,4% do total de argentinos. Os números são do site Our World in Data.
No início de fevereiro, González García anunciou a detecção da variante brasileira em solo argentino. Na ocasião, o ministro destacou a necessidade de realizar uma "vigilância epidemiológica genômica" devido à descoberta da nova cepa na Argentina.
O governo argentino tem contrato com a Rússia para a aquisição de 30 milhões de doses da Sputnik V. Até o momento, a Argentina recebeu 820.000 doses da vacina russa.
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