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Paraguai aproveitará 'boa relação' com Bolsonaro para impulsionar acordo UE-Mercosul, diz chanceler

© Folhapress / Pedro LadeiraO presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no Palácio do Planalto - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2021
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Paraguai buscará utilizar sua "boa relação" com o presidente Jair Bolsonaro para "impulsionar" a concretização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), disse chanceler paraguaio.

Em entrevista à Sputnik, o ministro das Relações Exteriores, Euclides Acevedo, disse que as relações entre Bolsonaro e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, são "muito boas". 

O chanceler também afirmou que a questão da Amazônia é importante para "todo o mundo". 

"As relações com o presidente Bolsonaro são muito boas por parte do presidente Mario Abdo Benítez. O tema da Amazônia, não somente afeta o Brasil, afeta todo o mundo. Acredito que qualquer acordo que se chegue tenha que ser sob uma concepção clara em relação ao meio ambiente, não só por um instinto de sobrevivência, mas também por elevação estratégica internacional", disse Acevedo. 

Os aumentos das taxas de incêndios e desmatamento na Amazônia são um entrave para a formalização do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Diversos países do bloco europeu, como a França, pressionam o Brasil para que mude sua política ambiental.

No início de outubro do ano passado, o Parlamento Europeu decidiu que o pacto negociado entre o Mercosul e a UE não poderia ser ratificado, devido às dúvidas sobre o respeito das nações sul-americanas, principalmente o Brasil, às salvaguardas ambientais previstas no acordo. 

'Pretexto para frear o acordo'

O chanceler paraguaio, por sua vez, afirmou que pouco a pouco os problemas vão sendo solucionados. Ao mesmo tempo, admitiu que, no Paraguai, as florestas "estão criminosamente desmatadas",

"O problema com o meio ambiente vai ser abordado, mas não queremos que isso seja um pretexto para frear o acordo com a União Europeia", disse o ministro. 

Assinado em junho de 2019, o acordo entre a UE e o Mercosul, formado atualmente por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (a Venezuela está suspensa), precisa ser ratificado por todos os países do bloco europeu.

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