A preocupação norte-americana foi externada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, nesta sexta-feira (12).
"Certamente vimos tentativas de outros países, China e Rússia, de usar vacinas como meio de progredir diplomaticamente [...]. Estamos observando essas ações com preocupação", disse Psaki durante uma coletiva de imprensa.
Psaki disse que o presidente norte-americano Joe Biden está engajado com líderes mundiais afirmando que os EUA retornarão ao cenário mundial e que a Casa Branca está trabalhando para fazer isso por meio de uma série de ações.
Diversos países têm adquirido vacinas produzidas pela Rússia e pela China. No Brasil, já está em uso uma vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Já em produção em fábricas de São Paulo, a CoronaVac está sendo aplicada em todo país.

Mais de 20 países também já registraram a vacina russa Sputnik V para uso emergencial, inclusive vizinhos do Brasil, como a Argentina, Paraguai e Bolívia. Um recente estudo publicado na revista científica The Lancet, uma das mais importantes do mundo, afirmou que a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya), da Rússia, mostrou 91,6% de eficácia, com base em dados de ensaios clínicos de fase 3.
A vacina, que é baseada em uma plataforma de vetor adenoviral humano, foi registrada pelo governo russo em 11 de agosto de 2020, sendo assim a primeira vacina contra a COVID-19 registrada no mundo. A eficácia comprovada coloca a Sputnik V entre as vacinas mais bem avaliadas já desenvolvidas contra o novo coronavírus.
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