A declaração de Etienne foi feita nesta quarta-feira (10), durante uma coletiva de imprensa digital da organização, realizada na sede da OPAS, em Washington.
"Países da nossa região vão começar a receber entregas de vacinas até o fim deste mês", afirmou a diretora da Opas, Carissa Etienne.
Com mais da metade de todos os casos de COVID-19 em todo o mundo, a região das Américas é uma das mais afetadas pela doença. Apesar da situação, Etienne lembrou que há tendências de queda da pandemia em algumas regiões dos Estados Unidos e do Brasil. Além destes, registraram melhoria nos números Panamá, Costa Rica, Chile e Argentina.
"Isso é motivo de esperança, mas ainda não é para comemorar'', disse Etienne, citada pela AP.
As Américas registraram 1,6 milhão de novos casos de COVID-19 na semana passada. Desde o início da pandemia, mais de 47 milhões de pessoas foram infectadas na região, das quais mais de 1,1 milhão morreram, de acordo com informações da OPAS.

Apesar dos bons números em algumas regiões, a OPAS destacou que na América Central, especialmente em algumas áreas de Honduras, El Salvador e Guatemala, aumentos de casos foram relatados nas últimas duas semanas, bem como na região da Amazônia na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
O número de infectados também aumentou na República Dominicana e em Cuba. No entanto, Etienne afirmou que a "confiança" de que os países da região vão superar a COVID-19 em breve "permanece intacta".
"Estamos confiantes de que nossa remessa crescente de vacinas contra a COVID-19 será útil e nos levará até o fim desta pandemia", disse Etienne.
Ele acrescentou que embora pelo menos 20 países da região tenham relatado a presença de uma das três variantes existentes do novo coronavírus, "não há razão para ficar alarmado, mas para ficar atento".
Participam do COVAX 37 países das Américas. Destes, 27 vão comprar as vacinas com seu próprio investimento. Os outros dez vão receber as vacinas de forma gratuita – seja por sua condição econômica ou pelo tamanho de sua população. O Brasil está na lista dos países que vão comprar as próprias doses.
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