Trump indica 2 advogados para equipe de defesa em processo de impeachment

© REUTERS / Carlos BarriaDonald Trump, presidente dos EUA, acena no mesmo dia em que deixa o cargo, no aeroporto internacional de Palm Beach, Flórida, EUA, 20 de janeiro de 2021
Donald Trump, presidente dos EUA, acena no mesmo dia em que deixa o cargo, no aeroporto internacional de Palm Beach, Flórida, EUA, 20 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2021
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O ex-presidente dos EUA Donald Trump nomeou neste domingo (31) dois novos integrantes para sua equipe no processo de impeachment, um dia depois da revelação de que diversos advogados haviam abandonado sua defesa.

Os dois indicados são David Schoen, advogado de defesa criminal com escritórios no Alabama e em Nova York, e Bruce Castor, ex-promotor de condado na Pensilvânia. Ambos emitiram declarações por meio de um assessor de Trump nas quais afirmaram que se sentem honrados em aceitar o cargo, conforme noticiou a Associated Press.

"A força de nossa Constituição está prestes a ser testada como nunca antes em nossa história. Ela é forte e resiliente. Um documento escrito para sempre e que triunfará sobre o partidarismo mais uma vez, e sempre", disse Castor, que atuou como promotor no condado de Montgomery, nos arredores da Filadélfia, de 2000 a 2008, citado pela AP.

A equipe de Trump revelou no sábado (30) que vários advogados da Carolina do Sul, que deveriam representá-lo no julgamento que começa na próxima semana, haviam deixado a equipe de defesa.

Trump, o primeiro presidente na história americana a ser alvo de dois processos de impeachment, deve ser julgado no Senado sob a acusação de incitar seus partidários a invadirem o Congresso em 6 de janeiro, quando os legisladores se reuniram para certificar a vitória eleitoral de Joe Biden.

Os legisladores republicanos e assessores de Trump deixaram claro que pretendem apresentar um argumento simples no julgamento: o impeachment de Trump é inconstitucional porque ele já não está mais no cargo.

No entanto, alguns juristas afirmam que não há impedimento para um processo de impeachment mesmo que o presidente já tenha deixado a Casa Branca.

"Os esforços dos democratas para o impeachment de um presidente que já deixou o cargo são totalmente inconstitucionais e muito ruins para nosso país", disse o conselheiro de Trump, Jason Miller, citado pela AP.

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