O antigo presidente Donald Trump pressionou a Corte Suprema dos EUA para que esta anulasse a vitória de Joe Biden e pensou em substituir o procurador-geral interino por um que validasse as afirmações de suposta fraude eleitoral, escreveu no sábado (23) o jornal Wall Street Journal.
Pessoas familiarizadas com o assunto citadas pela mídia disseram que as ações nas últimas semanas da presidência de Trump falharam por causa da resistência de seus assessores de justiça, que teriam se recusado a apresentar uma ação judicial na Corte Suprema, pois consideravam não haver base para contestar o resultado da eleição. Para além disso, o governo norte-americano não tinha interesse legal em saber se foi Trump ou Biden que ganhou a presidência.
Os assessores que recusaram a ação incluíam Jeffrey Rosen, na época procurador-geral interino, William Barr, ex-procurador-geral, Jeffrey Wall, ex-advogado-geral interino, Pat Cipollone, na época advogado da Casa Branca, bem como seu adjunto, Patrick Philbin.
De seguida, altos responsáveis seniores do Departamento de Justiça ameaçaram demitir-se caso Trump substituísse o então procurador-geral interino Jeffrey Rosen por Jeffrey Clark, aliado do presidente norte-americano na época, que expressou vontade de usar o poder do Departamento de Justiça para continuar contestando a vitória eleitoral do candidato democrata.
Um conselheiro de Trump disse que o ex-presidente "tem argumentado consistentemente que nosso sistema de justiça deveria estar investigando a fraude eleitoral mais ampla e desenfreada que tem atormentado nosso sistema por anos", segundo a agência Reuters.
Após a invasão do Capitólio de Washington em 6 de janeiro por apoiadores de Donald Trump, que levou a cinco mortes, a Câmara dos Representantes aprovou um segundo impeachment, que também seguirá para julgamento no Senado em 8 de fevereiro.
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