O Facebook está fornecendo ao Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA dados sobre os usuários que participaram do ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro, incluindo as mensagens privadas. A informação foi confirmada pela própria rede social à revista Fobes na quinta-feira (21).
Anteriormente, senadores norte-americanos pediram às empresas de mídia social que armazenassem as postagens das pessoas que participaram do ataque para que a polícia pudesse estudá-las antes de serem deletadas. O Facebook afirmou ainda que recebeu solicitações de autoridades policiais e garantiu que está em contato com agências federais e locais para ajudar nas investigações.

A rede social criada por Mark Zuckerberg, todavia, não é a única que está fornecendo dados às autoridades para investigar o ataque ao Capitólio. Parler, popular entre os conservadores norte-americanos, também compartilhou informações de usuários com o FBI.
Redes sociais na mira dos democratas
Os democratas no Congresso dos EUA pediram aos CEOs de Facebook, Twitter, Google e YouTube que eliminem de suas plataformas algoritmos e recomendações que gerem extremismo e minem o senso de "realidade objetiva".
Os legisladores argumentaram que as plataformas permitem conteúdos que reforçam "os preconceitos políticos existentes, especialmente aqueles enraizados na raiva, ansiedade e medo". Eles disseram que os algoritmos usados pelas gigantes da Internet "facilitam as conexões entre usuários extremistas", o que leva à violência na realidade, como o ataque ao Capitólio, lê-se no comunicado divulgado pelos parlamentares.
"Durante anos, as empresas de mídia social permitiram que desinformação nociva se propagasse por meio de suas plataformas, poluindo as mentes do povo americano", tuitou a deputada Anna Eshoo.
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