Os EUA devem assumir uma "postura agressiva" em relação à China, disse na terça-feira (19) Avril Haines, a escolhida do presidente eleito Joe Biden para o cargo de diretora de Inteligência Nacional do país.
"Nossa abordagem com relação à China deve evoluir e essencialmente atender à realidade de [uma] China particularmente assertiva e agressiva que vemos hoje […]. Eu apoio uma postura agressiva, em certo sentido, para lidar com o desafio que estamos enfrentando", afirmou Haines, citada pela agência Reuters.
Assessora da Presidência para Segurança Nacional no governo de Obama e também a primeira mulher a comandar a CIA, de 2013 a 2015, Haines respondia ao Comitê de Inteligência do Senado, que votará a sua nomeação. Se confirmada, ela será a primeira mulher no cargo de diretora de Inteligência Nacional dos EUA.
Irã e hackers
A nomeada por Biden disse que acredita que levará algum tempo antes que Teerã volte ao cumprimento estrito do acordo nuclear de 2015, e que o próprio governo Biden pode voltar ao Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que o presidente Trump abandonou em 2018.

Haines garantiu que suas prioridades incluem restaurar a confiança dentro da comunidade de inteligência dos EUA, que Trump às vezes denegriu, bem como entre o povo norte-americano.
Haines afirmou ao comitê que as agências dos EUA "não resolveram o problema" de impedir ataques cibernéticos e ainda não descobriram como lidar com essas ameaças assimétricas. Biden indicou que os EUA deveriam impor custos aos invasores pelos recentes ataques a agências governamentais e empresas dos EUA, disse Haines. A Rússia nega qualquer responsabilidade nos ataques cibernéticos.
O senador Mark Warner, novo presidente do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, elogiou as respostas de Haines, que foram feitas por escrito. Warner disse que o comitê vai agendar a votação para a nomeação o mais rápido possível e instou todo o Senado a confirmá-la "sem atrasos desnecessários".
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