Na segunda-feira (18), o presidente norte-americano Donald Trump assinou uma ordem executiva instruindo todas as agências dos Estados Unidos a avaliar os riscos de segurança colocados à frota governamental de drones existentes fabricados por empresas chinesas e russas e priorizar sua remoção do serviço federal.
Trump incumbiu todas as agências dos Estados Unidos de delinear os riscos de segurança que representam os drones existentes de empresas chinesas e de outros países considerados adversários estrangeiros, incluindo Rússia, Irã e Coreia do Norte, de acordo com a Reuters.
"É política dos Estados Unidos [...] prevenir o uso de dólares dos contribuintes para compra de drones que apresentam riscos inaceitáveis e são produzidos, ou contêm software ou componentes eletrônicos críticos, pelos adversários estrangeiros [dos EUA] e encorajar o uso de drones de produção local", de acordo com a ordem.
Além disso, a ordem de Trump incumbe as agências de delinear os passos potenciais que podem ser tomados para diminuir os riscos dos drones existentes, inclusive a suspensão de todo o uso federal desses drones e a rápida retirada deles do serviço federal.
A proibição para agências dos Estados Unidos de adquirir drones russos não tem sentido prático, dado que Washington nunca os comprou, comentou à Sputnik o especialista russo na esfera de sistemas não tripulados Denis Fedutinov.
"Sistemas não tripulados russos, norte-coreanos e iranianos nunca foram comprados [pelos EUA]. Dessa forma, a referida decisão, apresentada como protecionista, em geral não muda a situação atual e tem sobretudo carácter político", afirmou Fedutin.
O especialista sublinhou que as restrições norte-americanas não são aplicadas a clientes privados.
Embora anteriormente a China tenha vendido alguns de seus minidrones a estruturas governamentais dos EUA, essas vendas são insignificantes, quando comparadas com o mercado comercial, sublinhou o especialista.
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