Facebook e Instagram desbloquearam na sexta-feira (15) as contas de Donald Trump, presidente dos EUA até 20 de janeiro, mas o marcaram como "candidato político", apesar de os perfis de ambas as páginas continuarem o chamando de presidente dos EUA.
A suspensão das contas de Trump no Facebook e no Instagram, ambas sendo empresas dirigidas por Mark Zuckerberg, aconteceu em 6 de janeiro, após um ataque de seus apoiadores ao Capitólio dos EUA em Washington que resultou em cinco mortes, e inicialmente se pensou que duraria apenas 24 horas. Em 7 de janeiro, no entanto, Zuckerberg anunciou que Trump seria banido "indefinidamente", ou até pelo menos o dia de posse do presidente eleito Joe Biden, em 20 de janeiro.
"Os eventos chocantes das últimas 24 horas demonstram claramente que o presidente Donald Trump pretende usar seu tempo restante no cargo para minar a transição pacífica e legal de poder para seu sucessor eleito, Joe Biden", escreveu o CEO do Facebook.
"Acreditamos que os riscos de permitir que o presidente continue a usar nossos serviços durante este período são simplesmente grandes demais."
O motim de 6 de janeiro também levou a uma suspensão das contas de Trump no YouTube, Twitter, Snapchat e Twitch. Além disso, Shopify, empresa de comércio eletrônico, impôs limitações à distribuição de produtos promocionais do presidente dos EUA.
As acusações contra Trump por "incitamento à insurreição" vieram depois que ele falou no gramado da Casa Branca em 6 de janeiro, pedindo a seus apoiadores que não reconhecessem a derrota na eleição de 2020 que, de acordo com o presidente norte-americano, foi alegadamente manipulada.
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