- Sputnik Brasil
Notícias do Brasil
Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

'Basta de terraplanismo', diz chanceler venezuelano ao responder às críticas de Ernesto Araújo

© REUTERS / STRINGERDeputado oficialista Diosdado Cabello segura foto de Hugo Chávez na posse dos novos legisladores da Assembleia Nacional da Venezuela
Deputado oficialista Diosdado Cabello segura foto de Hugo Chávez na posse dos novos legisladores da Assembleia Nacional da Venezuela - Sputnik Brasil
Nos siga no
Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, repudiou nesta terça-feira (5) declarações do chanceler Ernesto Araújo de que o Brasil não reconhecerá novo Congresso venezuelano.

Por meio do Twitter, Araújo disse que o governo brasileiro "reitera seu reconhecimento à Assembleia Nacional legitimamente eleita em 2015". 

No dia 6 de dezembro, foram realizadas eleições parlamentares na Venezuela para compor o novo Congresso, para mandato de 2021 até 2025, que foi iniciado nesta terça-feira (5).

As legendas de oposição, alegando fraudes, boicotaram o pleito, vencido pelo partido do presidente Nicolás Maduro. 

​Em resposta, também pelo Twitter, o chanceler venezuelano, em português, conclamou Araújo a atuar "como um verdadeiro ministro". "Basta de terraplanismo", afirmou a autoridade venezuelana. 

Além disso, Arreaza pediu para o diplomata brasileiro citar qual artigo da Constituição da Venezuela impediria a posse da nova Assembleia Nacional. 

​Em três mensagens publicadas no Twitter sobre a questão, Araújo se colocou contra a posse dos novos parlamentares, defendendo a continuidade da antiga Assembleia, dominada pela oposição. 

Além disso, Araújo afirmou que o Brasil continuaria "trabalhando com a atual legislatura e com Juan Guaidó na qualidade de presidente encarregado, visando a que em breve sejam realizadas eleições presidenciais e parlamentares livres e transparentes para colocar fim à usurpação de Maduro e seu conluio com o crime organizado".

O partido chavista obteve 256 das 277 cadeiras da nova Assembleia. A participação popular no pleito foi de 30%. O início do novo mandato colocou fim a cinco anos de gestão de maioria opositora na Casa, período marcado por conflitos entre o órgão e outros poderes. 

Além disso, decisão de 2016 do Tribunal Supremo de Justiça deixou sem efeitos as ações legislativas da então Assembleia Nacional. 

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала