A OTAN estaria supostamente irritada com o lento processo efetuado por Trump na transferência do Pentágono coordenada pelo Departamento de Defesa para a nova equipe do presidente eleito Joe Biden, de acordo com a publicação do Business Insider.
Citando os desafios atuais que a OTAN enfrenta, dois dos funcionários da aliança e um ex-funcionário de defesa do governo Obama descreveram um ambiente tenso enquanto o país e seus aliados lidam com as consequências de uma suposta invasão russa nos sistemas de computador do governo norte-americano, bem como o aumento das tensões entre os EUA, Irã e outros países do Oriente Médio.
"A recusa em coordenar a entrega da força militar mais poderosa do mundo de forma unida e responsável seria quase impensável nos anais da história. Exceto, é claro, que estamos em 2020 e estamos falando sobre o idiota incrivelmente egoísta e irresponsável chamado Donald Trump", disse um funcionário que não quis ser identificado de acordo com a publicação.
Além de se esquivar em conduzir reuniões de transição para uma organização com um orçamento anual de mais de US$ 720 bilhões (cerca de R$ 3,5 trilhões) e milhões de funcionários, Trump também começou a nomear aliados leais nos últimos momentos para cargos importantes. Alguns analistas temem que isso mostre uma intenção de empilhar o departamento com partidários para interferirem no governo Biden.
O funcionário também afirmou que é importante que a equipe do novo presidente seja informada sobre o que foi descrito como como "uma situação de segurança significativa em curso com o Irã que pode explodir a qualquer momento" e "evidências claras de que muitas das redes de computadores mais seguras dos EUA foram hackeadas pela inteligência russa".
"Precisamos que o próximo governo Biden esteja totalmente informado e pronto para lidar com essas questões muito perigosas que a segurança da OTAN enfrenta", disse a fonte.
Trump recusou-se a reconhecer os resultados das eleições presidenciais de 3 de novembro, quando o democrata Joe Biden, foi proclamado vencedor pela maioria dos meios de comunicação. O presidente declarou a votação como sendo "fraudulenta", travando batalhas judiciais em uma tentativa de anular os resultados. Embora se defendesse das acusações de que estava deliberadamente retardando o procedimento de transição, posteriormente, Trump concedeu permissão para que fosse em frente "no melhor interesse do nosso país".
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