Na quarta-feira (30), após uma sessão que durou 12 horas, o Senado da Argentina aprovou, por 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção, o direito de a mulher optar pelo aborto até a 14ª semana de gestação.
Anteriormente, a medida já havia passado na Câmara. Com a decisão, a Argentina se junta a Cuba, Guiana, Guiana Francesa, Uruguai, Porto Rico e duas cidades mexicanas a legalizar a interrupção da gravidez na América Latina.
Após a votação, Bolsonaro usou as redes sociais para criticar o resultado final da discussão no Congresso argentino. O chanceler Ernesto Araújo também condenou a aprovação do aborto, classificada por ele como "barbárie".
"Lamento profundamente pelas vidas das crianças argentinas, agora sujeitas a serem ceifadas no ventre de suas mães com anuência do Estado", disse o presidente brasileiro.
Pouco depois, Fernández, da coalizão Frente de Todos, respondeu ao chefe de Estado brasileiro. Ela enalteceu a "força feminista" na América Latina, citou a vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada em 2018, e desejou "sorte"a Bolsonaro: "Está só começando".
Muy buena la opinión que nadie te pidió, aprovecho para recomendarte que no te relajes que a la fuerza feminista latinoamericana en Brasil se le suma la furia por Marielle. Suerte, esto recién empieza. https://t.co/0NL7XbdGwc
— Ofelia Fernández (@OfeFernandez_) December 31, 2020
Muito boa a opinião que ninguém te pediu, aproveito para recomendar que não relaxe, que a força feminista latino-americana se soma no Brasil à fúria por Marielle. Sorte, que está só começando
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