A ex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, exortou os norte-americanos a "acordarem" para os planos da China de "dominar o mundo", já que Pequim pode usar a pandemia de COVID-19 para estender sua influência entre as nações do mundo, afirmou em entrevista à emissora Fox News na segunda-feira (21).
"O problema é acordar, América. Isso não é nada pequeno. A China quer dominar o mundo há muito tempo. Eles querem derrubar a América e quase fizeram isso com o [novo] coronavírus", sentenciou Haley.
A declaração da ex-embaixadora repercute um relatório que o jornal The New York Times e o portal ProPublica tiveram acesso, segundo o qual a reação inicial do governo chinês ao surgimento da COVID-19 foi conter a disseminação de informações sobre o SARS-CoV-2 e prevenir um possível pânico entre os cidadãos, o que poderia prejudicar o governo.

Dois dos principais objetivos do governo chinês, segundo os documentos obtidos pelas mídias, era fazer com que o impacto do vírus parecesse menos grave e fazer com que os funcionários do governo parecessem ter um controle mais firme do surto do que realmente tinham.
"O que temos que fazer é entender que temos que parar de falar sobre a China e temos que fazer algo sobre a China. Eles estão tentando espionar nossos satélites e tentando aumentar suas forças armadas. Eles são os maiores violadores dos direitos humanos. Eles estão tentando controlar a comunicação. Eles estão se envolvendo em eleições. Temos que parar de falar sobre a China e começar a fazer algo a respeito, mas isso não está acontecendo", acrescentou Haley.
A ameaça da China à segurança nacional dos EUA tem sido um tema constante entre os especialistas e legisladores norte-americanos desde que o país se envolveu em uma guerra comercial com a China, repleta de escândalos de espionagem e acusações de ataques cibernéticos apoiados pela China. Alguns políticos, incluindo o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusaram a China de não conter a propagação do novo coronavírus, perturbando as rotinas normais da vida diária e prejudicando as economias do mundo.
Pequim nega repetidamente todas as acusações.
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