A informação foi dada pela vice-ministra da Saúde do país, Ivette Berrio.
"Recebemos a chamada dos diretores da Pfizer perguntando se estávamos prontos para implementar a vacina e, com orgulho, comunicamos que sim", disse Berrio.
O Panamá é o país centro-americano com o maior número de infectados pelo novo coronavírus. Segundo os dados contabilizados na plataforma da Universidade Johns Hopkins, o país registra 196.987 casos confirmados da doença e 3.411 mortes causadas pela COVID-19.
O Ministério da Saúde emitiu um comunicado dizendo que "aprovou-se o uso emergencial da vacina da Pfizer". As informações foram publicadas pela agência AFP.
"O Estado adiantou os trâmites para a sua aquisição, levando em conta que a Pfizer, após receber o aval da americana FDA para a comercialização de sua vacina, dará prioridade aos países que estejam preparados e assinarem o acordo de aquisição", disse a pasta.
Apesar da aprovação, o primeiro lote do imunizante da Pfizer deve chegar aos panamenhos somente em 2021.
Para tentar diminuir a disseminação do novo coronavírus, o governo do Panamá também decidiu adotar uma quarentena total entre 25 e 28 de dezembro e entre 1º e 4 de janeiro, com toque de recolher ampliado de 19h até às 5h e uma lei seca noturna.
