Apesar da descoberta, pesquisadores asseguram que não há evidência da circulação do vírus na vida selvagem ao redor de fazendas de peles.
O departamento informou que, através da vigilância da vida selvagem nos arredores das fazendas infectadas no estado de Utah, foi localizado um vison selvagem com SARS-CoV-2. Logo depois da descoberta, foram retiradas amostras de diferentes espécies de animais, mas todas deram resultado negativo, o que fez pesquisadores concluírem que o vírus não se espalhou pelas populações selvagens.
Desde agosto, o coronavírus causou a morte de 15.000 visons em fazendas norte-americanas.
Funcionários de saúde começaram a investigar o risco potencial da transmissão da infecção entre os seres humanos e os animais após detectarem no mês passado na Dinamarca uma mutação da estirpe do coronavírus em fazendas de pele.
A fim de conter a propagação do vírus, o país nórdico, sendo o maior exportador mundial de pele de visons, mandou exterminar toda a população dos animais nos criadores. Casos da mutação do vírus em visons foram detectados posteriormente em vários países.