Delfina Polo Vivero, de 30 anos, trabalhava em um grupo contra a COVID-19 da Polícia Nacional, tendo sido infectada em 7 de junho, conta a mídia local.
A médica, com antecedentes de asma em seu histórico clínico, foi hospitalizada em Cartagena, sua região natal, mas teve de ser mais tarde transferida para a UTI da Fundação Cardiovascular da Colômbia, em Floridablanca, por causa de complicações.
Delfina foi intubada e submetida a uma traqueotomia e três diálises, tendo sofrido duas paradas cardiorrespiratórias e falência múltipla de órgãos. No final, chegou a perder 25 quilos, mas agora não se recorda de tal sofrimento.

"Deram-me alta em 22 de agosto e incapacidade por seis meses, tive de voltar a aprender a falar, abrir a boca, escrever, caminhar, me vestir, dirigir", escreveu em sua página de Facebook. Delfina pôde finalmente voltar a ter uma vida normal após longa e dura recuperação, mas ficou com sequelas tais como hipertensão, diabetes e necessidade de anticoagulantes.
No entanto, Delfina se viu obrigada a voltar ao trabalho em apenas três meses, para poder pagar suas contas. "Aqui na Colômbia para se ter algo deve-se ser amigo dos bancos", escreveu. "As dívidas não se alimentam de doença e incapacidade, mesmo que você esteja acamada".
Deste modo, Polo Vivero denunciou que, tanto ela como muitos médicos na linha da frente, não receberam o abono da COVID-19 pelo Estado, algo que Delfina descreve como triste, uma vez que a infecção lhe deixou marcas para a vida.
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