Os dados são da Universidade Johns Hopkins, que compila informações globais sobre a pandemia. Essa foi a segunda vez que os EUA tiveram mais de três mil mortes em apenas um dia. Na quarta-feira (9), o país registrou 3.124 óbitos causados pela doença. O recorde anterior, ainda segundo a universidade, ocorreu em 15 de abril, quando foram registradas 2.607 mortes por COVID-19 nos EUA.
Nas últimas semanas os EUA têm registrados picos sucessivos de mortes diárias em meio a uma segunda onda do novo coronavírus. A nova onda teve início ainda em outubro, com números que mostram descontrole do contágio no país. A sexta-feira (11) foi mais um dia de recorde de casos registrados nos EUA, com 231.775 casos. Até o final de outubro, o dia com o maior número de registros, o dia 30 daquele mês, teve 98.519 casos contabilizados.

Os EUA vivem agora a expectativa pelo início da vacinação contra a doença no país enquanto tentam controlar a pandemia. O governo espera começar a imunização já na semana que vem com a vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, já aprovada pela agência sanitária federal dos EUA, a FDA. O imunizante ainda precisa da aprovação do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país. Além dos EUA, Reino Unido, Canadá, Bahrein e México já aprovaram o imunizante.

O democrata Joe Biden, apontado como presidente eleito pelos principais meios de comunicação dos EUA, promete concentrar os esforços de sua administração no controle rápido da doença. Biden chegou a afirmar que pretende imunizar 100 milhões de norte-americanos ainda durante seus 100 primeiros dias como presidente.
Ainda segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os EUA são o país mais impactado pela pandemia em números absolutos de casos e mortes. São 15.852.405 casos da doença e 295.546 mortes por COVID-19. O número de norte-americanos mortos na pandemia já supera o de óbitos do país durante a Segunda Guerra Mundial.
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