Militar dos EUA condenado por contrabando de armas para Haiti, em plano de se tornar presidente

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Nesta quinta-feira (10) um fuzileiro naval dos EUA que viajou da Carolina do Norte para o Haiti com armas, munições e coletes à prova de bala, foi considerado culpado por contrabando de armas em um tribunal federal.

Após um julgamento de três dias, um júri considerou Jacques Yves Sebastien Duroseau, de 34 anos, culpado de exportação ilegal e contrabando de armamento e equipamentos dos EUA para o Haiti e de transportar armas de fogo, sem autorização, para o Exército do Haiti, informou em um comunicado de imprensa o promotor da justiça da Carolina do Norte. O militar é originário do Haiti e naturalizado nos EUA.

"Duroseau, que ocupava anteriormente uma posição de confiança no Corpo de Fuzileiros, traiu o seu serviço e deve ser responsabilizado por sua tentativa de contrabandear armas dos EUA para o Haiti com o propósito de treinar militares haitianos", disse o agente especial Sean Devinny em comunicado.

O fuzileiro naval dos EUA foi detido em novembro do ano passado com várias armas e munições em sua bagagem no aeroporto de Porto Príncipe, capital do Haiti, país que está sujeito a um embargo de armas, relatou o Miami Herald.

Duroseau, sargento do serviço ativo e instrutor militar na Carolina do Norte, embarcou em um voo com cinco pistolas, três espingardas militares e munições na sua bagagem.

Uma pessoa que foi identificada nos documentos judiciais apenas como "indivíduo conhecido" disse aos investigadores que Duroseau "queria ajudar o Haiti e se tornar presidente do Haiti", detalha o McClatchy News.

O promotor de justiça classificou esta declaração de "altamente preocupante".

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