Após três semanas de julgamento, Michael Hari, de 49 anos, foi condenado pelas cinco acusações às quais respondia, relacionadas ao atentado contra o centro islâmico de Dar al-Farooq em 5 de agosto de 2017. Ele enfrenta uma sentença mínima obrigatória de 30 anos de prisão.
"O veredito do júri confirma o princípio fundamental de que todas as pessoas neste país têm o direito de exercer a religião sem violência e medo", disse o procurador-geral adjunto Eric Dreiband, da Divisão de Direitos Civis. "Estamos gratos por nossos parceiros da lei neste caso e estamos satisfeitos em ver a justiça sendo realizada."
Segundo a procuradora Erica H. MacDonald, do Distrito do Minnesota, ao bombardear o centro islâmico, Michael Hari tinha como objetivo espalhar o ódio, o medo e ameaçar o direito de liberdade religiosa dos norte-americanos.
"Esse ato de violência, impulsionado pelo ódio e pela ignorância, abalou a nossa comunidade", disse ela.
Em 2017, Hari estabeleceu em Clarence, Illinois, uma milícia terrorista chamada Os Coelhos Brancos, para a qual recrutou vários homens, incluindo os também réus Michael McWhorter e Joe Morris. Nos dias 4 e 5 de agosto do mesmo ano, os três dirigiram até Bloomington, no Minnesota, equipados com coletes táticos e rifles de assalto com a missão de detonar uma bomba na mesquita de Dar al-Farooq, para enviar aos muçulmanos a mensagem de que eles não eram bem-vindos nos Estados Unidos e deveriam deixar o país.
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