Trump demite chefe de cibersegurança, Chris Krebs, que rejeitou alegações de fraude eleitoral

© AP Photo / Evan VucciEm West Palm Beach, no estado norte-americano da Flórida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com a imprensa após depositar seu voto para as eleições presidenciais, em 24 de outubro de 2020
Em West Palm Beach, no estado norte-americano da Flórida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com a imprensa após depositar seu voto para as eleições presidenciais, em 24 de outubro de 2020 - Sputnik Brasil
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O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (17) que demitiu o diretor da Agência de Cibersegurança e Infraestrutura dos EUA, Chris Krebs.

De acordo com o presidente, Krebs foi demitido por causa de sua declaração "altamente imprecisa" sobre a segurança da eleição presidencial de 2020 nos Estados Unidos.

​A declaração recente de Chris Krebs sobre a segurança das eleições de 2020 foi altamente imprecisa, pois houve grandes impropriedades e fraudes - incluindo pessoas mortas votando, observadores de pesquisas proibidos de entrar nos locais de votação, "falhas" nas máquinas de votação que mudaram [os votos]...

O Twitter colocou um alerta sobre a postagem de Donald Trump, como tem feito em diversas postagens do presidente dos EUA sobre as eleições, afirmando que "esta alegação sobre fraude eleitoral é contestável".

"Portanto, com efeito imediato, Chris Krebs foi rescindido como Diretor da Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura", completou o presidente dos EUA em postagem no Twitter. 

Nesta terça-feira (17) Krebs fez uma declaração sobre as acusações de que os sistemas eleitorais teriam sido manipulados, afirmando que "59 especialistas em segurança eleitoral concordam, 'em todos os casos de que temos conhecimento, que essas alegações não foram comprovadas ou são tecnicamente incoerentes'".

Embora as projeções dos principais veículos de comunicação tenham apontado o candidato democrata Joe Biden como vencedor das eleições dos EUA de 2020, Trump se recusou a conceder ou aceitar os resultados preliminares, alegando, sem provas, que a eleição foi "fraudada".

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