Em entrevista publicada pelo jornal The Guardian neste sábado (14), o epidemiologista Michael Osterholm, da Universidade de Minnesota, apontado como um dos 13 conselheiros de Biden sobre a pandemia, ressaltou que as autoridades do país precisam agir rápido diante da disseminação do novo coronavírus.
"É importante entender que praticamente todos os EUA estão se tornando uma zona crítica, o que significa que não há mais zonas críticas [isoladas] - tudo é [uma zona crítica]", disse ele.
O conselho formado por Biden terá a tarefa de esboçar um plano para reverter a epidemia, incluindo a distribuição gratuita de vacinas, a realização de testes massivos e o lobby para obter alívio econômico, disse o jornal.
Biden reivindicou vitória na eleição dos EUA ainda na semana passada, após ser declarado eleito pela mídia norte-americana. Segundo as estimativas da imprensa, Biden conquistou 306 dos 538 delegados nas eleições.

Os resultados oficiais da votação ainda não foram consolidados, uma vez que o adversário de Biden, o presidente Donald Trump, não aceitou a derrota e abriu uma batalha judicial contra a possível vitória democrata. Apesar disso, dezenas de líderes nacionais já parabenizaram Biden pela eleição e alguns, inclusive, já tratam de assuntos bilaterais com o democrata.
Os EUA são o país com mais casos e mortes relacionadas à COVID-19, conforme os dados da Universidade Johns Hopkins. O país tem quase 10,8 milhões dos 53,5 milhões de casos do novo coronavírus no mundo e registrou mais de 244 mil mortes causadas pela doença.
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