O encerramento das atividades da empresa norte-americana ocorre após sua contraparte cubana Fincimex ser incluída em uma lista de sanções, que vai impedir que as remessas cheguem às famílias cubanas, informou a Corporação Cimex.
"A inclusão da Fincimex na lista de entidades sancionadas do Departamento de Estado dos EUA no último mês de junho, e as modificações anunciadas pelo Departamento do Tesouro na sexta-feira, 23 de outubro, ao regulamento de controle de ativos cubanos, vão impedir as remessas para Cuba através de companhias norte-americanas com licenças gerais, o que vai prejudicar diretamente o povo cubano e suas famílias nos Estados Unidos", salienta a entidade.
A Cimex declara que esta medida, adotada em meio à pandemia da COVID-19, "realça o cinismo, o desprezo pelo povo cubano e o oportunismo do governo norte-americano".

Além disso, denuncia que as remessas familiares para Cuba "têm sido continuamente politizadas pela extrema-direita anticubana, uma vez que, desde setembro de 2019, o governo dos EUA tem aplicado medidas coercitivas para restringir o fluxo de remessas".
"Recai no governo norte-americano a responsabilidade pela interrupção do serviço de remessas entre os dois países", enfatiza a corporação, afirmando que a maioria dos imigrantes cubanos nos EUA apoia a existência de vínculos estáveis com suas famílias na ilha.
No sábado (24), o Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC, na sigla em inglês) anunciou o estabelecimento, a partir desta terça-feira (27), de uma nova regra que modifica e proíbe as transações financeiras a partir do país para aproximadamente 200 empresas cubanas.
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