Atuando interinamente na pasta desde novembro, Chad Wolf participa nesta quarta-feira (23) de uma audiência no Senado para confirmar sua nomeação ao cargo de secretário.
Durante essa audiência, ao comentar a violência extremista doméstica, o funcionário do governo norte-americano disse, segundo a Reuters, que os supremacistas brancos são a ameaça extremista mais persistente nos Estados Unidos, citando, ao mesmo tempo, um recente caso de ataque a um tribunal de Portland, Oregon, supostamente cometido por ativistas de "ideologia anarquista".
EUA enviam mais de 200 agentes federais para Kenosha, após protestos antirracistashttps://t.co/2OVlXCvtxr
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 27, 2020
A audiência de confirmação do secretário ocorre em meio a grandes polêmicas envolvendo seu nome. Em matéria publicada nesta manhã, a NBC revelou que uma empresa de consultoria que tem a esposa de Wolf como executiva recebeu mais de US$ 6 milhões (R$ 33,5 milhões) em contratos firmados junto ao Departamento de Segurança Interna dos EUA desde 2018, mesmo ano em que ele se tornou chefe de gabinete da então secretária Kirstjen Nielsen.
Também hoje (23), a Anistia Internacional divulgou uma nota pedindo a suspensão da nomeação de Chad Wolf por conta do possível envolvimento do funcionário em violações dos direitos humanos de imigrantes. A organização solicitou que o processo fosse interrompido até o final das investigações sobre essas suspeitas.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)