Díaz-Canel lamentou a pandemia da COVID-19 e criticou a expansão da OTAN na direção das fronteiras russas. O discurso foi transmitido por vídeo-conferência devido à pandemia do novo coronavírus.
"Reafirmamos nossa rejeição à intenção de expandir a presença da OTAN nas fronteiras russas e à imposição de sanções unilaterais e injustas contra a Rússia", disse Díaz-Canel.
Durante o discurso, cuja íntegra foi disponibilizada no site da ONU, o presidente cubano criticou duramente a postura internacional do governo dos EUA.
"Estamos nos referindo a um regime marcadamente agressivo e moralmente corrupto, que despreza e ataca o multilateralismo, usa chantagens financeiras em suas relações com as agências do sistema da ONU e que, em uma demonstração de arrogância sem precedentes, deixou a Organização Mundial da Saúde (OMS), a UNESCO e o Conselho de Direitos Humanos", afirmou.

Díaz-Canel lamentou a tragédia da pandemia da COVID-19 e afirmou que a situação deflagrada pela COVID-19 revela "o desastre ao qual o mundo foi conduzido pelo sistema irracional e insustentável de produção e consumo do capitalismo". O presidente também criticou a "ordem internacional injusta" em meio à implementação de um "neoliberalismo implacável e galopante, que ampliou as desigualdades e sacrificou o direito dos povos ao desenvolvimento".
O presidente cubano também afirmou a oposição de Havana à interferência nos assuntos internos da Bielorrússia, que vive uma crise política desde o anúncio, no início de setembro, da reeleição do atual presidente, Aleksandr Lukashenko, para o sexto mandato consecutivo.
"Rejeitamos a interferência estrangeira nos assuntos internos da república da Bielorrússia e reiteramos nossa solidariedade com o presidente legítimo daquele país", acrescentou o presidente cubano.
Díaz-Canel também estendeu solidariedade ao Irã diante da escalada de tensões com os EUA, condenou as sanções unilaterais contra a Coreia do Norte e também a interferência nos assuntos internos da China.
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