'Cheio de mentiras': chanceler venezuelano rebate relatório da ONU sobre Venezuela

© AP Photo / Phil NijhuisJorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, fala durante coletiva de imprensa
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O relatório da Missão Internacional Independente da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as supostas violações dos direitos humanos na Venezuela é politizado e cheio de mentiras, disse o chanceler do país, Jorge Arreaza.

Nesta quarta-feira (16), o relatório da missão afirmou que o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro foi responsável por múltiplas violações dos direitos humanos que configuram crimes contra a humanidade.

O chanceler venezuelano rechaçou as acusações em publicação nas redes sociais, afirmando que o relatório ilustra a prática de explorar a retórica dos direitos humanos para fins políticos, em vez de defender os direitos humanos.

Um informe cheio de mentiras, elaborado à distância, sem rigor metodológico algum, por uma missão fantasma dirigida contra a Venezuela e controlada por governos subordinados a Washington, ilustra a prática perversa de fazer política com os Direitos Humanos e não uma política de Direitos Humanos.

Arreaza lembrou que Caracas se recusou a reconhecer a missão do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU à Venezuela desde o momento de sua criação, em dezembro de 2019.

© AP Photo / Salvatore Di NolfiVisão geral durante abertura de sessão comemorativa do Conselho de Direitos Humanos da ONU comemorando o 60º aniversário de adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em Genebra, Suiça, em 12 de dezembro de 2008.
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Visão geral durante abertura de sessão comemorativa do Conselho de Direitos Humanos da ONU comemorando o 60º aniversário de adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em Genebra, Suiça, em 12 de dezembro de 2008.

A Venezuela vive uma crise política desde o início do ano passado, quando a principal figura da oposição, Juan Guaidó, então líder da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente interino da Venezuela em uma tentativa de destituir o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

O Brasil, junto com os Estados Unidos e outros países, reconheceu Guaidó como o líder legítimo da Venezuela e acusou Maduro de permanecer no poder de forma ilegal. Maduro, por sua vez, acusa os EUA e Guaidó de tentarem derrubar seu governo para ter acesso aos recursos naturais do país. A Venezuela tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo.

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