Na segunda-feira (14), o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que um homem identificado como Matthew John Heath, preso na semana passada, tinha sido denunciado por terrorismo e tráfico de armas.
Segundo as autoridades da Venezuela, ele estava planejando ataques contra a indústria petrolífera e o sistema elétrico do país, que enfrenta pressão significativa especialmente durante a atual pandemia.
O enviado especial dos EUA para o Irã e a Venezuela, Elliot Abrams, por sua vez, disse que o governo norte-americano não tinha responsabilidade pela ida de Heath ao território venezuelano.
"Por tudo que vi, posso dizer que os o governo dos Estados Unidos não enviaram o senhor Heath para a Venezuela", disse Abrams, segundo publicado pela agência Reuters.
O funcionário afirmou ainda que, por razões de privacidade, não podia comentar o caso detalhadamente. Ele também disse que a Venezuela "é particularmente difícil porque nós não temos uma embaixada com seção consular em Caracas".
Invasões partiriam da Colômbia
Uma fonte anônima do governo dos EUA, segundo a Reuters, esclareceu que Washington estava investigando o caso, mas recomendou ceticismo sobre o assunto.
De acordo com as autoridades venezuelanas, Heath entrou na Venezuela ilegalmente pela fronteira com a Colômbia. O homem foi preso junto a três cidadãos venezuelanos, que foram acusados de traição. O grupo tinha em sua posse armas, um celular via satélite, explosivos plásticos e dólares. Heath também tinha roupas "alusivas" a uma agência estatal.
No mês passado, a Venezuela sentenciou dois ex-soldados dos EUA a 20 anos de prisão por seu papel em uma incursão marítima fracassada a seu território, que teria partido da Colômbia. O objetivo da ação, de acordo com o governo venezuelano, era derrubar o presidente Nicolás Maduro do poder.
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