O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta segunda-feira (14) que o suposto espião dos EUA, Matthew John Heath, é acusado de terrorismo e tráfico de armas no país sul-americano.
"Eles tentaram encher o país de sangue. O Estado venezuelano conseguiu neutralizar os planos para atacar a indústria petrolífera e o sistema elétrico nacional", disse Saab na televisão estatal.
O homem foi preso junto com outros três, que foram acusados de traição, afirmou Saab, acrescentando que o grupo tinha na sua posse armas, um celular via satélite, explosivos plásticos e dinheiro em moeda estrangeira (dólares dos EUA). Heath também tinha roupas "alusivas" a uma agência estatal.
Los ciudadanos transitaban en un vehículo marca Chery, modelo Arauca, donde fue encontrado un lanzagranadas AT4 calibre 84 mm; una sub ametralladora modelo UZI calibre 9 mm; cuatro piezas rectangulares de presunto material explosivo (C4) y dinero en moneda extranjera. pic.twitter.com/bI8SY07sdJ
— Cancillería Venezuela 🇻🇪 (@CancilleriaVE) September 14, 2020
Os cidadãos seguiam em um veículo da marca Chery, modelo Arauca, no qual foi encontrado um lança-granadas AT4 de calibre 84 mm; uma submetralhadora modelo UZI de calibre 9 mm; quatro peças retangulares de suposto material explosivo (C4) e dinheiro em moeda estrangeira.
Além do mais, o procurador-geral apontou que o cidadão dos EUA não possuía documentos originais necessários para entrar no país e havia cruzado ilegalmente a fronteira através da Colômbia.
Heath só tinha uma cópia do seu passaporte, escondida em seu sapato, e se recusou a desbloquear o telefone via satélite para as autoridades, disse o procurador-geral venezuelano.