A denúncia da Bolívia ocorre após o secretário argentino de Obras Públicas, Edgardo Depetri, revelar que se reuniu com o ex-presidente Evo Morales (2006-2019) e se comprometeu "a fortalecer a participação dos imigrantes bolivianos" nas eleições de outubro.
"O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia, através de nossa Embaixada na Argentina, enviou seu protesto [...] que indica que o governo [argentino] está determinado a influenciar o resultado das eleições", disse a chanceler boliviana, Karen Longaric, em uma nota enviada ao presidente do TSE, Salvador Romero, informou a Agência Boliviana de Informação.
Longaric acrescentou que a Chancelaria deve velar pelos direitos dos bolivianos no exterior, garantindo que "possam exercer o voto livre e democraticamente".
Neste sentido, advertiu que a intervenção de funcionários do governo argentino coloca em dúvida a transparência das futuras eleições bolivianas.
Em 26 de agosto o governo argentino de Alberto Fernández manifestou sua convicção sobre a prática de graves violações dos direitos humanos por parte do atual governo boliviano desde o "golpe de Estado".

Ao defender a necessidade de restaurar a legitimidade democrática do governo do país andino, o Executivo argentino exigiu às autoridades bolivianas "seguir as recomendações formuladas" pela chefe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.
Consequentemente, o governo argentino "exorta todos os atores políticos, governamentais e sociais na Bolívia a se comprometerem com o processo eleitoral do próximo 18 de outubro", acrescenta a Chancelaria argentina.
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