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Brasil no Top 2: jovens alimentam recente pico da COVID-19 nas Américas, diz agência da ONU

© REUTERS / Carlos OsorioJovens malham em uma academia de Toronto, no Canadá
Jovens malham em uma academia de Toronto, no Canadá - Sputnik Brasil
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Os jovens estão impulsionando a disseminação do novo coronavírus nas Américas, disse a chefe da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) nesta terça-feira (25), observando que tanto as mortes quanto o número de casos dobraram na região nas últimas seis semanas.

Informando os repórteres em uma coletiva on-line, a Dra. Carissa Etienne criticou os governos que apressaram as reaberturas econômicas, apesar dos dados que mostram o agravamento da pandemia.

"Este não é um bom sinal. Desejar que o vírus desapareça não funcionará", declarou ela, detalhando o que descreveu como uma "desconexão real" entre o relaxamento das medidas de contenção e a disseminação contínua do vírus.

A OPAS é o braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), com sede em Washington, nas Américas.

Desde julho, os casos de coronavírus nas Américas mais do que dobraram para cerca de 12 milhões de infecções confirmadas, enquanto as mortes dispararam aproximadamente na mesma taxa para cerca de 450 mil, de acordo com dados da OPAS.

Etienne afirmou que "a grande maioria" dos casos notificados de COVID-19 nas Américas ocorreu entre pessoas entre 19 e 59 anos, mas que quase 70% das mortes ocorreram entre indivíduos com 60 anos ou mais.

© Folhapress / FotoarenaCoronavírus: higienização de escola no Distrito Federal, onde Justiça autorizou retorno das aulas
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Coronavírus: higienização de escola no Distrito Federal, onde Justiça autorizou retorno das aulas
"Isso indica que os jovens estão principalmente impulsionando a propagação da doença em nossa região", acrescentou ela.

O recente aumento de casos em vários países caribenhos, incluindo as Bahamas, também é uma preocupação crescente, prosseguiu Etienne, com novas infecções não apenas causadas pelo turismo, mas também pelo retorno de residentes.

No geral, os governos devem basear suas decisões de reabertura nos melhores dados disponíveis e expandir os programas de teste e rastreamento de contratos para melhor identificar e controlar os picos nos casos, disse ela.

Seis dos dez países mais afetados do mundo são americanos, explicou Etienne, incluindo Estados Unidos, Brasil, México, Colômbia, Peru e Argentina.

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