Além disso, a governante pretende encerrar bloqueios e protestos que vêm ocorrendo no país nos últimos meses.
"O objetivo deste diálogo é confirmar a data eleitoral e suspender os bloqueios que estão impedindo a passagem de oxigênio para os pacientes com COVID-19. E, por isso, é um diálogo pela vida", afirmou Áñez por meio de comunicado divulgado pelo Palácio do Governo.
A iniciativa surge após três dias de sucessivas ameaças das autoridades de intervir para remover bloqueios instalados em rodovias desde a última segunda-feira (3). As barricadas fazem parte de uma greve nacional convocada pela Central Operária Boliviana, que pede a realização de eleições em curto prazo.
Eleições adiadas para 18 de outubro
O pleito foi adiado pela última vez para 18 de outubro. A data inicial seria 3 de maio, mas depois as eleições foram remarcadas para 2 de agosto e 6 de setembro. O processo eleitoral é esperado na Bolívia desde a derrubada de Evo Morales do poder em novembro do ano passado.
Para os sindicatos de trabalhadores do país, no entanto, a data é muito distante. O governo, por sua vez, pensa justamente o contrário, argumentando que as eleições podem aumentar a disseminação do novo coronavírus.
Em sua primeira tentativa de diálogo nacional desde sua autoproclamação como presidente, Áñez abriu as portas para negociações com o Tribunal Supremo Eleitoral, a Central Operária Boliviana, todos os candidatos a presidente e vice e os líderes do Senado e da Câmara. A Igreja Católica assistiria como observadora.
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