Em entrevista semanal à imprensa, a diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), Carissa Etienne, disse que a pandemia está reduzindo o atendimento para doenças como diabetes e doenças infecciosas, como HIV e tuberculose.
"Esses serviços estão seriamente paralisados ou, pior ainda, paralisados completamente", declarou a diretora da OMS, citada pela Reuters.
Segundo ela, "as Américas correm o risco de perder anos de ganhos em saúde em questão de meses".
Carissa Erienne também alertou que o fornecimento de medicamentos está enfrentando gargalos. Onze países das Américas teriam menos de três meses de abastecimento de antirretrovirais para HIV, enquanto outros estão com falta de medicamentos para tuberculose.
A diretora da OMS cobrou dos governos um aumento de gastos em saúde até pelo menos menos 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo ela, a média atual de 3,7% não é suficiente.
"Os países precisam se adaptar e se comprometer a fornecer simultaneamente esses serviços essenciais de atenção primária, ao mesmo tempo em que mitigam os efeitos da COVID-19", concluiu Carissa.
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