Só neste ano, a região fronteiriça registrou cinco massacres, sendo três deles no mês passado, tudo apontando para o agravamento da situação.
Entre os grupos combatentes figuram o grupo paramilitar colombiano Los Rastrojos e a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN).
O último dos massacres foi denunciado pela Fundação Progresar, segundo a qual pelo menos quatro pessoas foram assassinadas em Cúcuta no contexto do conflito entre grupos armados.
Os dados também foram compilados pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) , informou o portal Infobae.
Entre os deslocados das municipalidades de Cúcuta e Tibú, figuram 325 venezuelanos e 82 membros da comunidade indígena Wayúu, de acordo com o OCHA.
Ainda segundo o OCHA, a situação também se agravou com a pandemia da COVID-19, a qual "implica riscos adicionais e dificuldades de acesso por parte das instituições estatais e de organizações humanitárias às comunidades, o que tem implicações na possibilidade de uma resposta integral e sustentável ante as necessidades da população afetada".
Tensões
A região fronteiriça entre a Colômbia e a Venezuela tem sido palco de desentendimentos entre os governos dos dois países.
Ainda no ano passado, o líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó, com apoio da Colômbia e dos EUA, promoveu uma ação que tentava levar ajuda humanitária à Venezuela através da fronteira.
Além disso, fotos de Guaidó com membros do grupo Los Rastrojos ecoaram pela rede, enquanto o governo venezuelano acusou o mesmo de ter ligação com os paramilitares.
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