LATAM Brasil pediu na quinta-feira (9) recuperação judicial nos Estados Unidos para evitar fechar as portas por causa de dificuldade financeira e continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça, de acordo com o portal Economia & Negócios.
A companhia aérea ainda está em conversações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e deve abandonar sua operação na Argentina. Anteriormente, em maio, o Grupo Latam Linhas Aéreas demitiu 1.400 funcionários em Chile, Colômbia, Equador e Peru, depois de ter reduzido em abril 95% de seus voos, escreve o portal G1.
"Tomamos esta decisão neste momento para que a empresa possa ter acesso a novas fontes de financiamento. Estamos seguros de que estamos nos movendo de forma responsável e adequada, pois temos o desafio de transformar a empresa para que ela se adapte à nova realidade pós-pandemia e garanta a sua sustentabilidade no longo prazo", pediu em nota o presidente da empresa LATAM Brasil, Jerome Cadier.
O grupo LATAM Airlines e as afiliadas em Chile, Peru, Colômbia, Equador e EUA pediram o mesmo em 26 de maio, mas na época a filial brasileira anunciou não poder fazê-lo porque aguardava negociação de um empréstimo com o BNDES.
Antes da pandemia provocada pela COVID-19, a empresa operava 1.400 voos diários em 26 países, transportava 74 milhões de passageiros por ano e empregava 42 mil funcionários.
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