EUA discutem novo plano para enfrentar China no Indo-Pacífico

© REUTERS / Marinha dos EUA Porta-aviões dos EUA Carl Vinson no oceano pacífico, em 30 de janeiro de 2017
 Porta-aviões dos EUA Carl Vinson no oceano pacífico, em 30 de janeiro de 2017 - Sputnik Brasil
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Um plano para conter a China no Pacífico, no valor de US$ 3,6 bilhões (R$ 19,7 bilhões), foi apresentado pelo presidente do Comitê das Forças Armadas da Câmara dos Representantes dos EUA, Adam Smith.

A Iniciativa de Segurança no Indo-Pacífico compete com dois outros planos já existentes, no âmbito da Iniciativa de Dissuasão no Indo-Pacífico, propostos por outros membros do comitê.

"Nosso objetivo foi enviar um sinal aos nossos parceiros e aliados de que temos um compromisso duradouro com a região e que queremos coletivamente ajudar a lidar com todo o espectro de ameaças à segurança que nossos parceiros e aliados na região enfrentam", disse assessor do comitê aos jornalistas.

O plano de Smith é mais prescritivo que os outros e exige que o Pentágono produza uma série de análises antes que o Congresso reforce a presença americana no Pacífico. Os três planos competem para serem encaminhados ao Senado.

Tanto o plano de Smith quanto os outros dois representam esforços do Congresso para ajustar os gastos do Pentágono na região Ásia-Pacífico. O Secretário de Defesa, Mark Esper, definiu a China como principal adversário dos EUA na região.

A iniciativa proposta pelo congressista Mac Thornberry, do Texas, custa US$ 6 bilhões, que devem ser gastos em prioridades específicas, incluindo sistemas de defesa aérea e antimísseis, bem como em novas construções militares nos países parceiros.

Os planos foram inspirados na iniciativa Dissuasão na Europa, que consumiu US$ 22 bilhões (R$ 120,5 bilhões) desde a sua implementação, em resposta à reunificação da Rússia com a Crimeia em 2014.

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