EUA desafiam 'reivindicação marítima' da Venezuela com operação de 'liberdade de navegação'

© REUTERS / Peter FoleyO destróier de mísseis guiados norte-americano Nitze (foto de arquivo)
O destróier de mísseis guiados norte-americano Nitze (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O destróier USS Nitze dos EUA navegou pelo mar do Caribe próximo da Venezuela para desafiar o que os EUA consideram ser uma reivindicação marítima "excessiva" do governo do presidente Nicolás Maduro.

"A embarcação da Marinha dos EUA realizou a operação em águas internacionais fora das 12 milhas territoriais da Venezuela. Durante a operação, o navio navegou legalmente em uma área sobre a qual o regime ilegítimo de Maduro afirma falsamente ter controle, uma reivindicação que é incompatível com o direito internacional", afirmou a Marinha dos EUA em comunicado de imprensa.

Os EUA tentam afastar Maduro do poder, uma política refletida na referência ao "regime ilegítimo de Maduro", e respaldam o líder da oposição, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país.

Embora Guaidó seja reconhecido pelos EUA e seus aliados, diversos países, incluindo a China, a Rússia e a Turquia, consideram Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.

A Marinha norte-americana observou que a reivindicação venezuelana de uma Zona Econômica Exclusiva que se estende a 200 milhas da costa do país é disputada por diversas nações da região.

A Marinha dos EUA realiza frequentemente as chamadas operações de liberdade de navegação em todo o mundo, para "garantir os direitos de acesso a todas as nações", segundo o comunicado.

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