EUA enviam aviões de vigilância para ilha na costa da Venezuela

© Sputnik / Aleksei Vititsky / Acessar o banco de imagensAvião da OTAN, Boeing E-3A Sentry, durante a cimeira do bloco em Varsóvia (foto de arquivo)
Avião da OTAN, Boeing E-3A Sentry, durante a cimeira do bloco em Varsóvia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Força Aérea norte-americana enviou dois aviões de vigilância a uma base na costa venezuelana para supostas "operações antidrogas".

A medida ocorre quando Washington busca elevar sua "pressão máxima" contra o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Diversas aeronaves de vigilância e aviões de apoio voaram para o Aeroporto Internacional Hato de Curaçao com aproximadamente 200 funcionários. Por sua vez, o Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM, na sigla em inglês) afirma que a missão é temporária.

"Duas aeronaves de patrulha, uma E-3 Sentry com Sistema Aéreo de Alerta e Controle [AWACS, na sigla em inglês], e E-8 Joint Stars (JSTARS), com o apoio de duas aeronaves de reabastecimento aéreo KC-135 Stratotanker, voarão em missões de detecção e monitoramento no espaço aéreo internacional para ajudar os EUA e as autoridades policiais internacionais que tentam derrotar organizações criminosas transnacionais que traficam narcóticos ilegais na região", cita comunicado da SOUTHCOM.

Embora a declaração não mencione especificamente a Venezuela, não há dúvidas a que país a operação se destina, conforme a Sputnik International. A ilha fica a apenas alguns quilômetros da costa venezuelana.

O E-3 Sentry, um avião de vigilância foi visto voando para Curaçao na segunda-feira (22), assim como um avião de transporte C-5 Galaxy, possivelmente transportando equipe e equipamentos de apoio.

​Um E-3B 78-0576 THNDR07 da Força Aérea dos EUA partiu da Base da Força Aérea Tinker para missão no mar do Caribe. O destino final é Curaçao para um destacamento temporário.

Os EUA têm usado operações antidrogas para pressionar o governo venezuelano, principalmente depois que a "pressão máxima" dos EUA fracassou em impedir um grande carregamento de combustível iraniano para o país.

Em abril, o governo Trump anunciou novas "operações antidrogas aprimoradas" no Caribe, alegando que traficantes estavam usando a crise criada pela pandemia da COVID-19 para intensificar seus envios para os EUA.

​Um estranho C5M Galaxy RCH104 da Força Aérea dos EUA seguindo em direção ao mar do Caribe.

Na mesma época, Washington designou diversas autoridades venezuelanas, incluindo Maduro, como "narcoterroristas", registrando acusações federais contra eles e emitindo recompensas multimilionárias por sua captura.

Pouco depois, um grupo de mercenários com sede nos EUA, onde a maioria correspondia a ex-agentes das Forças Especiais dos EUA, tentou sequestrar Maduro, mas acabaram sendo capturados por pescadores venezuelanos.

Diversas aeronaves de patrulha e vigilância dos EUA foram avistadas no Caribe, incluindo o assassino de navios P-3 Orion e uma aeronave de vigilância eletrônica E-8 JSTARS.

​Um RC-135W 62-4138 PANTS10 da Força Aérea dos EUA conduziu uma missão no mar do Caribe, no espaço aéreo internacional, no norte da Venezuela.

Desde janeiro de 2019, os EUA alegam que a presidência de Maduro não tem legitimidade e Washington apoia o opositor Juan Guaidó, como líder interino do país.

Apesar de diversas tentativas de golpe, o movimento de Guaidó não conseguiu obter o poder na Venezuela, e os EUA elevaram constantemente a pressão econômica e política sobre a nação bolivariana através de sanções e apoio a grupos rebeldes clandestinos, para tirar Maduro do poder.

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