Jornalista da Sputnik é atingida por balas de borracha da polícia em protesto nos EUA (FOTOS, VÍDEO)

© REUTERS / Social Media / Alberto HernandezPolícia dispara balas de borracha durante um protesto contra a morte de George Floyd nos EUA
Polícia dispara balas de borracha durante um protesto contra a morte de George Floyd nos EUA - Sputnik Brasil
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Na última semana, vários jornalistas da Fox, Sputnik, CBS, Reuters e de outros veículos de comunicação foram feridos nos protestos violentos que assolam diversas cidades americanas.

Jornalista da Sputnik em Washington, Nicole Roussell afirmou que levou vários tiros da polícia dos EUA, mesmo tendo repetido inúmeras vezes que era da imprensa, enquanto cobria os eventos dos protestos relacionados à morte de George Floyd.

"Eu estava na Casa Branca de noite, cobrindo os protestos em curso, quando vários tipos de polícia começaram a atirar nos manifestantes. Eu corri para perto para filmar o que estava acontecendo e a polícia começou a atirar o que acredito ter sido uma combinação de granadas de atordoamento e balas de borracha. Eles [policiais] estavam também atirando gás lacrimogêneo na gente, fazendo todo mundo tossir", detalhou Roussell.

Quando Roussell disse aos policiais que era jornalista, acabou recebendo uma granada de atordoamento, que causou "três marcas muito dolorosas" na coxa e na cintura dela.

Além disso, quando a jornalista da Sputnik estava filmando os manifestantes "serem pulverizados com spray nos olhos", ela foi atingida por uma bala de borracha na panturrilha.

© SputnikNicole Roussell, jornalista da Sputnik.
Nicole Roussell, jornalista da Sputnik - Sputnik Brasil
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Nicole Roussell, jornalista da Sputnik.
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Nicole Roussell, jornalista da Sputnik.
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Nicole Roussell, jornalista da Sputnik.
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Nicole Roussell, jornalista da Sputnik.
"O ferimento ficou roxo imediatamente, depois inchou e começou a sangrar. Um policial com equipamento antimotim me empurrou no chão, passando por cima de mim, e só me levantei quando um dos manifestantes me ajudou, advertindo para que eu levantasse rapidamente", acrescentou.

A jornalista da Sputnik ressaltou que não só tinha dito à polícia que era da imprensa, como também tinha um crachá de imprensa.

"Repetidas vezes, antes de ser atingida, disse ser da imprensa. Estava com o meu crachá no pescoço. Outros veículos de imprensa também foram submetidos ao mesmo tratamento, assim como os manifestantes", concluiu.

Os protestos generalizados motivados pela morte de George Floyd, um afro-americano de Minneapolis, morto por um policial branco enquanto estava sendo detido, começaram na semana passada.

Algumas das manifestações se transformaram em tumultos, com participantes incendiando carros e prédios, saqueando lojas e lutando violentamente com os policiais.

A polícia usou gás lacrimogêneo, balas de borracha, escudos e cassetetes da polícia contra manifestantes agressivos. Em várias regiões, foi imposto o toque de recolher, tendo o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciado a mobilização de militares e autoridades civis para impedir os saques e tumultos.

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