"Estabelecemos contato com o ministro da Defesa iraniano [Amir Hatami] e todos estes navios quando entrarem em nossa zona exclusiva serão escoltados por navios e aeronaves das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas para lhes dar as boas-vindas e agradecer ao povo iraniano pela solidariedade", expressou Padrino López.
O ministro recordou que a Venezuela e o Irã possuem acordos de cooperação que permitem o envio de ajuda por parte do Irã.
"Se temos acordos com o Irã e cooperação de diverso tipo, em diversas áreas, receberemos esta ajuda humanitária, assim como temos recebido da Rússia, da China e de outras partes do mundo", ressaltou.

Por sua vez, o ministro da Defesa iraniano Amir Hatami ao se referir às ameaças norte-americanas de perseguir embarcações iranianas que transportam combustível à Venezuela afirmou que "qualquer interrupção dos navios-tanque vai contra os regulamentos internacionais e segurança".
Além disso, Hatami afirmou que qualquer perseguição norte-americana contra petroleiros iranianos terá uma resposta decisiva ao que chamou de "espécie de pirataria".
"Nossa política é suficientemente clara e deixamos claro que não toleraremos qualquer tipo de perseguição [...] Os norte-americanos e outros sabem que não hesitaremos em reagir, caso a perseguição se intensifique e prossiga, certamente terá uma resposta decisiva", afirmou Hatami à agência de notícias MEHR.
No dia 14 de maio, o chanceler venezuelano Jorge Arreaza denunciou que os navios que transportavam gasolina à Venezuela estavam sendo perseguidos pelo governo dos EUA.
Contudo, três dias depois, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, advertiu sobre represálias caso Washington ameaçasse os seus navios-tanque que transportam combustível à Venezuela.

Anteriormente, o governo venezuelano anunciou um plano especial de distribuição de gasolina para garantir o fornecimento aos setores prioritários isentos da quarentena devido à COVID-19.
O líder venezuelano, Nicolás Maduro assegurou o fornecimento de combustível aos transportes públicos e serviços que transportam alimentos por meio de um plano coordenado pelas Forças Armadas.
A Venezuela acusou os EUA de realizarem um bloqueio naval, que impede o fornecimento de aditivos químicos, suprimentos e peças de reposição para a produção de combustível em todo o país.
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