Segundo a embaixadora dos EUA na Dinamarca, Carla Sands, trata-se da reabertura de um consulado na cidade de Nuuk, que "servirá como nossa plataforma principal para aumentar nossa interação diária com o povo da Groenlândia", que é um território da Dinamarca.
Como agrega o Departamento de Estado norte-americano, o envio de US$ 12,1 milhões (R$ 67 milhões) está destinado ao auxílio econômico ao território dinamarquês e não está relacionado com o desejo expressado anteriormente pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de comprar o território.
Indicada em um comunicado de imprensa do governo groenlandês, "a parte norte-americana expressou seu desejo de se estabelecer na Groenlândia em setores que garantem o desenvolvimento econômico, incluindo o campo de matérias-primas, turismo e educação".
Ao mesmo tempo, não está especificado exatamente o destino da quantia. O correspondente do jornal russo Rossiyskaya Gazeta, Konstantin Volkov, supõe que o montante será usado para pagar os serviços de consultores norte-americanos no marco de programas do Departamento de Estado dos EUA, que já existem na ilha.
Enquanto isso, o órgão norte-americano reconhece os interesses da Rússia no Ártico: "Estamos cooperando com a Rússia e outros países do Ártico em uma série de questões, incluindo reações ante vazamentos de petróleo, operações de busca e resgate e a luta contra a contaminação. O trabalho está em curso, queremos continuar, isto não nos preocupa […] Contudo, estamos atentos à construção de instalações militares da Rússia no Ártico."
Em se tratando da presença chinesa no Ártico, o departamento norte-americano afirma que os EUA "não aceitam a intenção de Pequim de ser um Estado subártico".
As intenções dos Estados Unidos de investirem no desenvolvimento da Groenlândia já provocaram o desconforto das autoridades dinamarquesas. A oposição dinamarquesa, por exemplo, o Partido Popular Dinamarquês, qualificou a iniciativa como um insulto. O Partido Popular Socialista, membro da coalizão do governo, disse que desta maneira o gigante norte-americano busca criar "divisão" entre a Dinamarca e a Groenlândia.
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