No documento, o chefe de Estado venezuelano exprime solidariedade perante "o importante desafio histórico", que assola o mundo nos últimos meses, se referindo à pandemia do novo coronavírus.
En medio de nuestra lucha sin tregua contra el #Covid_19, envío una carta al pueblo de los EE.UU. con un mensaje de solidaridad y un llamado a la Paz. Ninguna agresión supremacista puede quebrar nuestros lazos de fraternidad. pic.twitter.com/M3b0JLgX1s
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) April 5, 2020
Em meio à nossa luta sem trégua contra a COVID-19, envio uma carta ao povo dos EUA, com uma mensagem de solidariedade e um apelo à paz. Nenhuma agressão da supremacia pode romper nossos laços de fraternidade.
Além disso, Nicolás Maduro criticou o envio de militares norte-americanos à região por poder levar "a um conflito bélico custoso, sangrento e de duração indefinida".
Na carta, o presidente da Venezuela reiterou querer reconciliação com os norte-americanos, de quem espera que acabem com a "loucura" do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Além do mais, Maduro pediu para os norte-americanos responsabilizarem seus governantes e forçá-los a concentrar atenção e recursos na luta contra a pandemia da COVID-19.
"Faço um apelo ao povo dos Estados Unidos [...] Peço a cessação das ameaças militares, o fim das sanções [...] Peço com o coração aberto para que não permitam que o seu país seja arrastado mais uma vez, a outro conflito interminável, outro Vietnã ou outro Iraque, mas desta vez mais perto de casa", escreveu o presidente em uma carta.
Maduro acrescentou ainda que quer "relações fraternais, de cooperação, de intercâmbio e de respeito", salientando, ao mesmo tempo, que não vai aceitar "ameaças bélicas, nem bloqueios e nem intenções de instalar uma tutela internacional que viole a soberania".
Anteriormente, o presidente venezuelano anunciou no âmbito da operação militar Escudo Bolivariano 2020 mobilização da artilharia bolivariana, sem dar muitos detalhes das manobras.
A carta divulgada por Nicolás Maduro foi publicada depois do envio de Washington de navios de guerra da Marinha dos EUA para combater narcotráfico no Caribe.
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